01 setembro 2005

Mais do mesmo

O Mário Soares ontem deu o pontapé de saída na campanha para as presidênciais, com uma candidatura contra o pessimismo que assola o pais.

Sinceramente a sua própria candidatura tem a frescura dum almoço requentado (não desmerecendo a natural qualidade do preparado). Até pode ser bom, mas é mais do mesmo.

Uma terceira via, verdadeiramente dinamizadora da sociedade portuguesa precisa-se com urgência. E existe em Portugal a personalidade que personifica essa força e ambição de mudança: o seu nome é Diogo Freitas do Amaral (presumo que ainda não tenha alterado o nome) e será o candidato natural duma esquerda que não se rende ao mainstream. Tal como o camarada José Saramago também esta alta figura da nossa vida política apenas descobriu a luz tarde mas de forma pujante (era para escrever suberba mas parece-me uma expressão demasiado burguesa). Fica o repto para que o Freitinhas ouça o grito de apelo que a sociedade portuguesa está a lançar e responda de forma inequívoca.

O Freitas terá que se demitir do governo, e denunciar que a verdadeira razão para o primeiro-ministro não ter voltado de férias aqundo dos incêndios foi ter sido raptado durante o safari em África por um grupo de gorilas. A operação "Save Jane" foi montada no maior secretismo, e grande parte do mérito pertence ao actual encarregado da pasta do Ministério do Estrangeiro. As más línguas comentam que o tempo em cativeiro será o responsável pelo sorriso aberto com que o nosso primeiro nos tem brindado. Também se diz que na altura do resgate ele terá feito um apelo para que não fizesse mal aos pobres animais que mais não queriam do que brincar. Um verdadeiro caso de síndrome de Estocolmo.

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